O
número de peritos examinadores responsáveis pelos testes práticos no
Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN) é
insuficiente. Para atender toda a demanda dos 167 municípios do Estado,
são apenas 36 servidores responsáveis por mais de quatro mil testes por
mês. Devido à falta de pessoal, há uma demanda reprimida que causa
filas de espera na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O
período de espera pelo teste prático pode durar, em alguns casos, mais
de dois meses.Por semana, cada autoescola pode enviar apenas onze alunos para exames e testes práticos
O
problema é desdobramento de uma operação do Ministério Público Estadual
(MPE) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizada em
setembro do ano passado. Batizada de “Cangueiros”, a operação
desarticulou uma quadrilha que agia em Mossoró, Tibau, Assu e Alexandria
fraudando diversas etapas do processo de emissão da CNH. As
irregularidades supostamente ocorriam desde o registro falso da presença
dos interessados à obtenção de CNH nas aulas teóricas, até a
facilidades nos testes escritos, práticos, psicológicos e exames
médicos.
Por causa da operação Sinal Fechado, a direção do
Detran-RN promoveu uma completa modificação no setor de Controladoria
Regional de Trânsito. O ponto nevrálgico da questão foi a substituição
de praticamente todos os peritos examinadores e a instituição de uma
nova Comissão de Exame de Direção Veicular. Em fevereiro, o órgão
incrementou o quadro de servidores dessa categoria em quase 40% em
relação à situação anterior.
“Nós oferecemos o curso de formação de examinadores de trânsito gratuitamente aos servidores entre os meses de novembro de 2012 e janeiro de 2013. Por isso, conseguimos essa incrementação. Antes, tínhamos apenas 16 peritos”, disse o diretor geral da instituição, Willy Saldanha.
“Nós oferecemos o curso de formação de examinadores de trânsito gratuitamente aos servidores entre os meses de novembro de 2012 e janeiro de 2013. Por isso, conseguimos essa incrementação. Antes, tínhamos apenas 16 peritos”, disse o diretor geral da instituição, Willy Saldanha.
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