quinta-feira, 11 de abril de 2013

REALIDADE NORDESTINA: A SECA EM CORDEL


 
O inverno deste ano
Do Nordeste se escondeu
São José virou as costas
Sem pena do povo seu
Não se vê uma saúva
E as poucas gotas de chuva
O arco íris bebeu.
(Hélio Crisanto)
A União esqueceu
Desse pedaço de chão
Vive salvando os banqueiros
Em qualquer situação
O nordestino, coitado!
Só costuma ser lembrado
Quando é tempo de eleição.
(Wellington Vicente)
O roceiro estende a mão
Implorando por justiça
Um urubu se peneira
Fuçando numa carniça
E um politico enriquece
Mordendo a mão da cobiça.
(Hélio Crisanto)
A burocracia enguiça
Os projetos importantes
A seca decreta o exílio
De inúmeros retirantes
Que cansaram de esperar
As ações dos governantes.
(Wellington Vicente)

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