sábado, 13 de abril de 2013

SECA REDUZ NÍVEL DE RESERVATÓRIOS TAMBÉM NO LITORAL



Os potenciais de abastecimento dos reservatórios de superfície do Rio Grande do Norte estão em situação crítica. A Lagoa de Extremoz, na Grande Natal, nunca atingiu um volume tão baixo desde que passou a ser monitorada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em 2007. O manancial está com 48,55 % do total da capacidade e, caso as chuvas não cheguem, em alguns meses será necessário um racionamento de água da população atendida pela lagoa. O reservatório é responsável pelo abastecimento de 70% da região Norte de Natal.


A Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, está com 59,43% da capacidade hídrica acumulada, o que corresponde a aproximadamente 50 milhões de metros cúbicos. É de lá que sai a água que abastece 14 cidades do interior potiguar, a maioria delas no Potengi, cuja oferta do líquido já foi reduzida em 30% desde o mês passado. Na Lagoa do Jiqui, entre Natal e Parnamirim, o percentual de armazenamento é de 73%.

A Lagoa do Bonfim, principal fonte de abastecimento para a Adutora Monsenhor Expedito, está com a capacidade pluviométrica num nível considerado “muito baixo” pela Semarh. Dos 84,2 milhões de metros cúbicos possíveis de serem concentrados no reservatório, atualmente estão disponíveis pouco mais 50 milhões. 

A elevação da temperatura contribui ainda mais para a redução do potencial de acúmulo de água nas lagoas. elevação da temperatura que contribui negativamente com a questão da reposição hídrica dos reservatórios potiguares. De acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, o aumento da temperatura média provoca uma evaporação muito acentuada. “Enquanto não começar a chover, as temperaturas poderão aumentar em até 1º Celsius do normal”, explicou o meteorologista. 

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