terça-feira, 2 de abril de 2013

H1N1 NÃO PODEMOS ESQUECER. A VACINAÇÃO VEM AÍ







O simples ato de espirrar pode expelir cerca de 40 mil gotículas a uma velocidade que pode chegar a 160 km por hora. Reflexo do corpo, o espirro é uma das formas mais comuns de transmissão do vírus da gripe, doença que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge todos os anos 5% a 15% da população mundial, o que corresponde a cerca de 600 milhões de pessoas

Existem três tipos de vírus da gripe: A, B e C. Porém os dois primeiros são os responsáveis pelas pandemias. Denominados Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B, esses vírus originam casos da doença em proporções similares. Para conter o avanço dela, a partir de 15 de abril tem início a campanha nacional de vacinação contra gripe.

Transmitido de uma pessoa infectada a outra, o vírus Influenza circula o ano inteiro, mas é no outono e no inverno que as epidemias ocorrem em regiões temperadas. Nas áreas de clima tropical, como Norte e Nordeste do Brasil, as ocorrências estão associadas ao período da quadra chuvosa.

Conforme a diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur, Lúcia Bricks, isso se deve ao aglomerado de pessoas em lugares públicos fechados por conta do clima frio, sendo favorável à transmissão do vírus. "Nas regiões de clima quente, as pessoas se reúnem em lugares abertos como a praia, o que dificulta a transmissão da doença", diz.

Mesmo assim, em 2012, o vírus A/H1N1 provocou 2. 614 internações - contra 181 registradas no ano anterior. Os estados mais afetados foram, respectivamente, Santa Catarina (743), Paraná (621), Rio Grande do Sul (520), São Paulo (370), Minas Gerais (134), Mato Grosso do Sul (60) e Ceará, este com 53 casos.

Em decorrência da pandemia, a incidência do vírus A/H1N1 passou a ser notificada apenas em casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), caracterizada por sintomas que indiquem a necessidade de hospitalização como febre alta, tosse, dores no corpo e falta de ar. Essas internações aumentaram de 4.944, em 2011, para 20.539, no ano de 2012.

Cobertura vacinal

No Brasil, segundo José Cássio de Moraes, professor-adjunto da faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a vacina é recomendada a pessoas acima de 60 anos, com doenças crônicas (asma, angina, doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, imunossupressão, entre outras), assim como gestantes, crianças a partir de 6 meses, indígenas e profissionais da área de saúde.

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