domingo, 7 de abril de 2013

ENTIDADES LUTAM PARA COMBATER O AVANÇO DA DESERTIFICAÇÃO NA CAATINGA

 
A desertificação pode ser contida. Pelo menos, é nesse sentido que várias instituições se empenham
Cientes da gravidade do avanço do processo de desertificação que ameaça o bioma Caatinga e as terras do Semiárido de uma forma geral, diversas instituições, academia e ambientalistas buscam instrumentos para mitigar o avanço da degradação extrema e para recuperar a mata branca, como é conhecida a vegetação da Caatinga. O Instituto Nacional do Semiárido (Insa), em Campina Grande (PB), promete, até o fim do ano, lançar uma cartilha que mostra como fazer para impedir o avanço das voçorocas de maneira sustentável, aproveitando elementos do próprio bioma ameaçado. A criação da palma forrageira é outro projeto em curso.

Na Serra das Almas, em Crateús (CE), a Associação Caatinga promove conservação da fauna e da flora e multiplica informações sobre a importância de manter o equilíbrio entre produção e preservação ambiental com visitantes (pesquisadores, estudantes e turistas) e também a comunidade do entorno.

Com 12 anos de atividade, a Articulação do Semiárido (ASA) trabalha em rede, não apenas para garantir as necessidades básicas do agricultor no campo, mas para dar a ele condições de viver e produzir de forma sustentável no Semiárido brasileiro, do Piauí ao Norte de Minas Gerais.

Na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), uma trilha é usada para fortalecer o vínculo do nordestino com a Caatinga. A Instituição também instalou uma torre meteorológica para acompanhar o desenvolvimento da vegetação.

Em Afogados da Ingazeira (PE), o Projeto Base Zero mostra como é possível reter água no subsolo por meio da construção de barragens em forma de arco romano deitado.

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