A refeição do dia a dia do brasileiro deverá
continuar cara. Depois do aumento da salada, puxada pela disparada do
preço do tomate, será a vez do arroz com feijão pesar no orçamento do
consumidor. É que, segundo o economista e sócio-diretor da Global
Financial Advisor, Miguel Daoud, o tomate pode sair de cena, mas o
feijão tomará o lugar de vilão da inflação nas próximas semanas. "A
inflação de alimentos não vai dar sossego. O preço do feijão já está
subindo", alerta Daoud.
O especialista considera que o aumento está ligado ao fato de o governo, via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não ter reunido condições para não estocar o grão no ano passado. Isso teria ocorrido porque o preço da saca de feijão, no atacado, permaneceu acima do preço do mínimo em 2012.
De acordo com o AE Agronegócios, serviço especializado da Agência Estado, no Paraná (maior produtor de feijão do País), o preço da saca de 30 quilos do grão subiu 25,85% para R$ 154,66, de 8 a 11 de abril, em relação ao acompanhamento da semana anterior, quando a saca era R$ 122,89 no atacado.
Soma-se a isso a informação da própria Conab. Ao divulgar o sétimo levantamento de safra do grão, disse que, considerando as três safras do ano, a produção do feijão tende a ser ainda menor nos próximos levantamentos, em virtude do "clima chuvoso no Sul do País e seco no Nordeste".
O especialista considera que o aumento está ligado ao fato de o governo, via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), não ter reunido condições para não estocar o grão no ano passado. Isso teria ocorrido porque o preço da saca de feijão, no atacado, permaneceu acima do preço do mínimo em 2012.
De acordo com o AE Agronegócios, serviço especializado da Agência Estado, no Paraná (maior produtor de feijão do País), o preço da saca de 30 quilos do grão subiu 25,85% para R$ 154,66, de 8 a 11 de abril, em relação ao acompanhamento da semana anterior, quando a saca era R$ 122,89 no atacado.
Soma-se a isso a informação da própria Conab. Ao divulgar o sétimo levantamento de safra do grão, disse que, considerando as três safras do ano, a produção do feijão tende a ser ainda menor nos próximos levantamentos, em virtude do "clima chuvoso no Sul do País e seco no Nordeste".
Como sempre, desculpas sendo inventadas para desviar a atenção do real vilão da inflação: http://culpadofeijao.wordpress.com/
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