segunda-feira, 22 de abril de 2013

GOSTOSAS E PERIGOSAS: CONSUMIR BATATA CHIPS DIARIAMENTE EQUIVALE A CINCO LITROS DE ÓLEO NO ANO

 
Consumir uma pequena quantidade de batata chips por dia pode parecer uma opção prática para um lanche. No entanto, especialistas alertam que esse simples hábito pode trazer mais consequências para a saúde do que podemos imaginar.

Os pesquisadores afirmam que dentro daquele pequeno pacote se escondem doenças do coração, risco de obesidade, problemas no desenvolvimento de fetos, hiperatividade nas crianças e câncer em adultos. Os responsáveis pelos estudos defendem que é preciso ressaltar na embalagem os males que esse tipo de alimento pode causar.

De acordo com o jornal The Daily Mail, a situação não seria tão alarmante se o consumo de batatas chips na Inglaterra não tivesse aumentado nos últimos anos. Na semana passada, um levantamento apontou que um terço das crianças britânicas consomem batatas chips todos os dias. E os outros dois terços ingerem o alimento algumas vezes por semana.

Não é à toa que o consumo desse tipo de produto seja tão frequente na Inglaterra e no restante do mundo. Desde a propaganda, a embalagem, a textura e o sabor das batatas chips – tudo foi pensado para que consumo do produto cause prazer e, em grande medida, dependência.

Michael Moss, autor do livro “Salt, Sugar, Fat: How The Food Giants Hooked Us” (Sal, Açúcar e Gordura: Como os Grandes Alimentos nos Fisgaram, em tradução livre), conta que todos os elementos foram desenvolvidos especialmente para nos conquistar.

O especialista explica que quando colocamos uma batata na boca, o sabor do sal é notado imediatamente. Esse efeito é chamado pela indústria de “explosão de sabor”. Além disso, as grandes concentrações de gordura são responsáveis por uma sensação de saciedade ao se mastigar o alimento. Todos esses fatores foram pensados para causar o mesmo prazer de saborear um prato refinado e saboroso.

Para finalizar a mistura, as batatas contêm açúcar que está naturalmente presente no amido do alimento. Segundo Moss, essa é a combinação de sabores – sal, açúcar e gordura – necessária para que o nosso cérebro sinta necessidade de consumir cada vez mais.

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