De cada dez homens adultos, nove vão desenvolver a hiperplasia. Trata-se de um aumento benigno da próstata que pressiona o canal da uretra, dificultando a passagem da urina que sai da bexiga – na maioria dos casos não chega a ser um problema e, em outros, remédios podem resolver.
Porém, nas situações mais graves, é preciso intervenção cirúrgica e até colocação de sondas. Diante disso, nos últimos três anos, os médicos brasileiros vêm testando um procedimento menos invasivo.
Neste processo, um catéter entra pela virilha e injeta nos vasos sanguíneos uma resina acrílica, reduzindo o fluxo em até 80%. Com menos sangue, a próstata diminui de tamanho, despressionando o canal da uretra.
O novo método foi testado em 84 pacientes, com 90% de eficiência. Algumas dessas intervenções cirúrgicas foram acompanhadas de perto por médicos americanos, e o estudo será levado agora aos Estados Unidos e para a Europa.
No Brasil, a técnica ainda precisa de aprovação do Conselho Federal de Medicina e da Sociedade Brasileira de Urologia.
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