sexta-feira, 5 de abril de 2013

DESMATAMENTO AUMENTA DESERTIFICAÇÃO NO CEARÁ.

 

Um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Ceará mantém isoladas seis áreas para estudos do solo
Irauçuba. Os xiquexiques e o juazeiro são os únicos elementos que dão vida a um grande "deserto" no município de Irauçuba, distante 150Km de Fortaleza. Ali, as "pedras crescem" e tomam conta da paisagem. Como diz o mateiro Francisco Coelho Silvino, 55, mas conhecido na região como Chico Nel, "aqui só tem pedras e chão esturricado".


Os municípios de Itapajé, Santa Quitéria, Miraíma, Canindé e parte de Sobral também integram o Núcleo de Desertificação de Irauçuba, perfazendo uma área de 12.305 Km² de terras degradadas. Em Irauçuba, seis áreas são estudadas, desde 1999, pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Gerardo Beserra de Oliveira.

José Gerardo explica que, em cada área-piloto, foram montados dois conjuntos de amostragem, constituídos por exclusões de 0,25 hectares protegidos por cercas de arame farpado; e terrenos externos não cercados do mesmo tamanho. De acordo com o doutor em Manejo de Pastagens pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos da América (EUA), o objetivo do estudo é identificar os processos, a intensidade e as causas naturais da degradação e desertificação e verificar as mudanças na biodiversidade e ambiente físico dessas áreas.

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