segunda-feira, 1 de abril de 2013

NOTÍCIA BOA SE ESPALHA MAIS QUE NOTÍCIA RUIM

dedo_feliz



A ciência acaba de descobrir o óbvio: a notícia boa se espalha com mais velocidade e chega a maiores distâncias do que reportagens tristes, melosas.
 
Em outras palavras o internauta prefere compartilhar notícias positivas com seus amigos, em vez de crimes e tristezas.
 
Neurocientistas e psicólogos chegaram à conclusão estudando o cérebro das pessoas e acompanhando seus e-mails e postagens online.
 
"A regra do sensacionalismo funciona para a mídia de massa que quer audiência", afirma Jonah Berger, psicólogo social da Universidade da Pensilvânia. "Eles querem sua atenção e não se importam com seus sentimentos. Contudo, quando se conta uma história para amigos e colegas, você se importa mais com a reação. Você não quer ser visto como um estraga-prazeres." 
 
Mas será que as notícias boas eram contadas mais vezes simplesmente porque as pessoas vivenciam mais coisas boas do que más?Para testar essa possibilidade, Berger examinou como as pessoas divulgam um conjunto particular de reportagens: milhares de artigos no site do New York Times.
 
Ele e Katherine Milkman, colega da Universidade da Pensilvânia, analisaram a lista dos "mais enviados por e-mail" durante seis meses, controlando fatores como quanta exposição uma matéria recebeu em diferentes partes da página principal.
 
Um dos primeiros achados a ser divulgado foi o de que reportagens e colunas da editoria de Ciência tinham uma probabilidade muito maior de entrar na lista do que matérias que não fossem de ciência.
 
Ele constatou que a ciência gerava sentimento de admiração e fazia os leitores quererem compartilhar essa emoção positiva com outras pessoas.
Os leitores também costumavam repassar reportagens empolgantes, engraçadas ou que inspiram emoções negativas como raiva e ansiedade, mas não as que os deixassem meramente tristes.
 
Eles precisavam ser estimulados de alguma forma, preferindo as boas notícias às más.
Quanto mais positiva a matéria, maior a probabilidade de ser compartilhada, explica Berger em seu novo livro, "Contagious: Why Things Catch On" (“Contagiante: por que as coisas se tornam populares”, em tradução livre).
 
 

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