sexta-feira, 7 de junho de 2013

VEM AÍ MAIS IMPOSTO. RN VAI CRIAR TAXA PARA O SETOR AGROPECUÁRIO


 
O projeto que institui a cobrança de taxas no âmbito do Instituto de Defesa e inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) passará ainda pela Comissão de Educação, Ciências e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Social para somente após ser votado em plenário. O tributo resultará em recolhimento sobre 103 atividades e/ou serviços no setor agropecuário e por ser uma matéria polêmica os parlamentares optaram por analisá-la mais um pouco. O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Getúlio Rêgo (DEM) disse ontem que acredita na aprovação da proposta sem maiores polêmicas. “É uma matéria pacífica e consensual”, disse ele. Deputados governistas acreditam na possibilidade de votação na próxima semana.

O Governo enviou a proposta em dezembro do ano passado, mas resistências do setor produtivo e de deputados da oposição forçaram o recuo do pedido de apreciação em regime de urgência. O projeto já passou pelas Comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e de Finanças e Fiscalização (CFF) e obteve parecer favorável. No entanto, houve modificações quanto ao período de vigência da lei, que não ocorrerá de imediato; e também que as cobranças só devem ocorrer em período de normalidade climática.

Criado em março de 2006, o Idiarn surgiu para inspecionar e defender a atividades agropecuárias no Estado. O Governo diz que a cobrança de taxas é necessárias para que finalmente a instituição possa se auto-sustentar e se adequar a uma lei federal. Para impor as cobranças, o Estado argumenta que os serviços não podem continuar gratuitos, entre outras coisas, porque dessa forma continuará alheia ao papel de autarquia.

De acordo com as previsões do Governo, o apurado com a arrecadação das cobranças renderá ao Idiarn R$ 400 mil/ano. A receita deverá ser utilizada para investimento próprio, manutenção e adequação às novas tecnologias.

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