No Crato, as propriedades onde há investimentos significativos de plantação são as de Monte Alverne, Santa Rosa e Dom Quintino. Mas, nesses locais, os produtores temem perder a primeira safra.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Emartece), no campo, a situação é complicada e as colheitas que estão ocorrendo são isoladas e insignificantes. O órgão reuniu técnicos de assistência ao campo para avaliar como estão os plantios e acompanhar os processos germinativos das plantas. O agricultor José Sebastião Agostinho perdeu as esperanças e diz que este ano não haverá safras abundantes. "Já é março e ainda estamos no período da criação do grão. Se não chover rápido iremos perder a primeira safra. Ainda vou plantar para tentar colher algumas coisa", conta.
Geralmente, as culturas de sequeiro concedem produções suficientes quando existem chuvas bem distribuídas. O engenheiro agrônomo explica que para esse tipo de plantação não há necessidade de grande volumes de água. Contudo, afirma que neste ano ainda não há como mencionar qual será a quantidade de grãos a ser colhida. "Tudo vai depender das chuvas de março e abril. Se elas forem bem difundidas, poderemos ter uma boa colheita ", pontua.
Na região do Cariri, na avaliação dos técnicos, se a soma das chuvas dos meses de fevereiro, março e abril for de cerca de 800 milímetros ainda haverá colheita de grãos.
fonte:Escritório Regional da Ematerce- Crato
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