As propostas fazem parte do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (Padrss), que vem sendo trabalhado há dez anos pela Contag, e que tem como objetivo "quebrar a tendência seguida no país, há cinco séculos, de vinculação da produção ao agronegócio e ao latifúndio".
Alberto Broch participa em Brasília do 11º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (CNTTR), que, ao final do dia, deverá receber a presidenta Dilma Rousseff. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que os trabalhadores querem "ganhar o Estado brasileiro, de forma que conte com mais recursos para seus projetos”. O dirigente também argumentou que “o agricultor precisa caminhar com as próprias pernas".
De acordo com Broch, são necessárias "mudanças também nos sistemas políticos e no trato com o capital, e uma ampla reforma agrária". Para ele, se houver mais acesso à terra crescerá a quantidade de famílias que produzem alimentos e a agricultura familiar estará mais fortalecida, com mudanças na área do crédito e no modelo de comercialização.
A Contag defende tambem a mudança dos atuais modelos na área do crédito bancário e na assistência técnica. Para a entidade, a Embrapa poderia produzir conhecimentos no âmbito de uma nova mentalidade tecnológica, passando do paradigma agroquímico, atualmente praticado, para o agroecológico.
fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário