terça-feira, 5 de março de 2013

EQUIPE TÉCNICA DA SESAP DIVULGA PARECER TÉCNICO SOBRE NOVALURON


GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO À SAÚDE

SUBCOORD. DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

 

Parecer Técnico

No intuito de esclarecer os pontos levantados quanto ao uso do larvicida NOVALURON, explicamos:

·           Esse larvicida utilizado nos programas municipais de combate a dengue é fornecido pelo Ministério da Saúde para os estados, que por sua vez distribui aos municípios;

·         Todos os produtos químicos utilizados no Programa de Combate da Dengue são autorizados pelos órgãos competentes, a WHOPES - WHO Pesticide Evaluation Scheme, órgão vinculado a Organização Mundial de Saúde e, no âmbito nacional, autorizado pela ANVISA – Agência Nacional Vigilância Sanitária.

·         Do ponto de vista técnico sabe-se que produtos químicos, como os utilizados no combate ao vetor da dengue, não perdem as suas propriedades de um dia para o outro. É tanto que comumente se faz, através de testes laboratoriais, aprazamento da validade destes produtos em situações como esta. Porém, como o estoque de Novaluron da Secretaria do Estado já havia acabado o Ministério da Saúde afirmou que não haveria a necessidade de realizar o aprazamento.

·         É também muito remota a suposição de risco de intoxicação pela água em que o produto foi utilizado. Primeiramente porque a dose utilizada é muito próxima ao mínimo. A OMS indica o  uso do Novaluron de 0,01 a 0,05 mg i.a./litro, tendo o Ministério da Saúde adotado a dose de 0,02 mg i.a./litro, ou seja, repito, muito próxima do mínimo autorizado. Segundo, é que com o vencimento o produto, tende a perder gradativamente suas popriedades físico-químicas e seus efeitos no combate ao vetor, mas não intensifica seu poder tóxico.

·         Hoje, o larvicida utilizado no combate vetorial do Programa Estadual de Combate a Dengue é o Diflubenzuron.

·         Avaliamos que não houve nenhum prejuízo as atividades de competência municipal no combate a dengue e que não há aumento algum de risco a saúde dos agentes ao utilizar o produto vencido.

·         Ressaltamos que essa é uma discussão técnica e deve existir serenidade e responsabilidade nos questionamentos quando a eficácia do produto e possível risco de intoxicação.

·         Por fim, é preciso tranqüilizar a população, ressaltando a importância da atividade dos agentes de endemias e do tratamento focal para eliminação de larvas nos focos de dengue, que este sim é um verdadeiro risco a população, inclusive de morte.

Equipe do Controle Estadual da Dengue

Victor Hugo D. Diógenes

Base de UBV / SUVIGE / CPS / SESAP

Márcia Gonçalves de Lima

Bióloga/Técnica do PECD do RN

SUVIGE/CPS/SESAP/RN

(84) 3232-2598

 

 
 
 
 
 





































































 




 

















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