(Foto: Felipe Gibson/G1 e Fernanda Zauli/G1)
#RevoltadoBusao, Grito da Seca e MST se unem para protestar em Natal
Os movimentos Sem Terra (MST), #RevoltadoBusao e Grito da Seca estarão
juntos em protesto marcado para a manhã desta terça-feira (21) em Natal.
As manifestações cobram ações mais eficientes do Governo do RN contra a
seca e a revogação, por parte da Prefeitura de Natal, do aumento dado à
tarifa de ônibus em Natal, que subiu de R$ 2,20 para R$ 2,40 neste
último sábado (18), além de melhorias no transporte público da capital. A
concentração está marcada para as 8h no viaduto de Ponta Negra, na zona
Sul da capital potiguar, de onde haverá caminhada até a Governadoria,
no Centro Administrativo do Estado.
O estudante João Victor Leal, do comitê de comunicação do
#RevoltadoBusao, confirmou a caminhada ao lado do MST e do Grito da
Seca. De acordo com ele, são esperadas milhares de pessoas.
Na pauta de reivindicações do movimento estão a divulgação pública
anual das planilhas de ganhos e gastos do Sindicato das Empresas de
Transporte Urbano de Passageiros do Município (Seturn); direito de
pagamento em espécie da meia passagem estudantil; a volta das linhas 03 e
45 Campus; volta da antiga rota das linhas 48 e 66 passando pelo
Campus; fim da dupla função de cobrador e motorista; retorno das linhas
03 e 28; além de melhoria e ampliação dos sistema de transporte urbano.
Já o "Grito da Seca: sede de água, sede de direitos", vai às ruas para
cobrar ações do Governo do Estado contra a seca no Rio Grande do Norte.
Na pauta, mais de 50 reivindicações. Entre as principais, estão a
criação de uma política de recursos hídricos para universalizar o acesso
a água no Rio Grande do Norte; a implementação de um programa estadual
de assessoria técnica permanente aos assentamentos e comunidades; a
estruturação dos órgãos de assessoria e pesquisa; a ampliação do
programa de distribuição de alimentos para os rebanhos; a renegociação
de dívidas e o financiamento para estruturação produtiva da agricultura
familiar; e a desapropriação de imóveis rurais pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Após a mobilização, os agricultores vão continuar em Natal para
negociar com outros órgãos, como o Incra e a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
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