segunda-feira, 20 de maio de 2013

PROTESTOS DEVEM SACUDIR A CAPITAL DO ESTADO NESTA TERÇA-FEIRA


MST e manifestantes da #RevoltadoBusao se unem em protesto nesta terça, em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1 e Fernanda Zauli/G1) 

(Foto: Felipe Gibson/G1 e Fernanda Zauli/G1)

#RevoltadoBusao, Grito da Seca e MST se unem para protestar em Natal

Do G1 RN
Os movimentos Sem Terra (MST), #RevoltadoBusao e Grito da Seca estarão juntos em protesto marcado para a manhã desta terça-feira (21) em Natal. As manifestações cobram ações mais eficientes do Governo do RN contra a seca e a revogação, por parte da Prefeitura de Natal, do aumento dado à tarifa de ônibus em Natal, que subiu de R$ 2,20 para R$ 2,40 neste último sábado (18), além de melhorias no transporte público da capital. A concentração está marcada para as 8h no viaduto de Ponta Negra, na zona Sul da capital potiguar, de onde haverá caminhada até a Governadoria, no Centro Administrativo do Estado.
 
O estudante João Victor Leal, do comitê de comunicação do #RevoltadoBusao, confirmou a caminhada ao lado do MST e do Grito da Seca. De acordo com ele, são esperadas milhares de pessoas.

Na pauta de reivindicações do movimento estão a divulgação pública anual das planilhas de ganhos e gastos do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município (Seturn); direito de pagamento em espécie da meia passagem estudantil; a volta das linhas 03 e 45 Campus; volta da antiga rota das linhas 48 e 66 passando pelo Campus; fim da dupla função de cobrador e motorista; retorno das linhas 03 e 28; além de melhoria e ampliação dos sistema de transporte urbano.

Já o "Grito da Seca: sede de água, sede de direitos", vai às ruas para cobrar ações do Governo do Estado contra a seca no Rio Grande do Norte. Na pauta, mais de 50 reivindicações. Entre as principais, estão a criação de uma política de recursos hídricos para universalizar o acesso a água no Rio Grande do Norte; a implementação de um programa estadual de assessoria técnica permanente aos assentamentos e comunidades; a estruturação dos órgãos de assessoria e pesquisa; a ampliação do programa de distribuição de alimentos para os rebanhos; a renegociação de dívidas e o financiamento para estruturação produtiva da agricultura familiar; e a desapropriação de imóveis rurais pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Após a mobilização, os agricultores vão continuar em Natal para negociar com outros órgãos, como o Incra e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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