segunda-feira, 13 de maio de 2013

POSIÇÃO DE DORMIR REVELA PERSONALIDADE, DIZ ESTUDO



Tudo aquilo que evitamos expor sobre nossas emoções no dia a dia acaba sendo revelado inconscientemente enquanto dormimos, segundo o psicólogo e mestre em cognição e linguagem João Oliveira, autor de "Saiba Quem Está à Sua Frente" (Ed. Wak). "O estado de espírito e até mesmo os traços de personalidade são expostos, porque é o inconsciente está no comando", afirma ele. Identifique, a seguir, qual das posições você tem escolhido para dormir com maior frequência ultimamente e entenda o que ela pode revelar sobre você e seu momento na vida.
 De bruços com os braços abertos: relaxante e sem tensões no corpo, a posição revela que os grandes problemas diários não afetam de maneira relevante o sono dessa pessoa, segundo o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo, autor de "Linguagem Corporal: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais" (Ed. Summus). "Quanto mais abertos estiverem os braços e mais relaxada a pessoa estiver, mais extrovertida ela é e maior sua facilidade de se relacionar e fazer amizades", diz.
De bruços com as mãos embaixo do rosto: pode significar que a pessoa está passando por um momento muito delicado em sua vida, segundo o psicólogo e mestre em cognição e linguagem João Oliveira, autor de "Saiba Quem Está à Sua Frente" (Ed. Wak). "É alguém que gostaria de expor suas verdades, mas teme que possa ser prejudicado.
Posição fetal: essa é a postura mais frequente entre as pessoas, adotada por 41% dos mil participantes da pesquisa sobre posições do sono e personalidade realizada pelo professor Chris Idzikowski. Segundo o estudo, a posição fetal revela pessoas que passam a impressão de serem duronas, mas sensíveis interiormente. Podem ser tímidos quando conhecem alguém, mas logo relaxam. Como sinaliza proteção, a posição também pode ser reflexo de uma preocupação com o momento em que vive ou a necessidade de ser apoiada pelos demais, segundo o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo.
Barriga para cima com os braços cruzados: deitar-se com o abdome para cima, com as pernas próximas umas às outras e os braços em cima do peito e cruzados são sinais de proteção, de acordo com o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo. "Quanto mais cruzados estiverem os braços, mais defensiva é a pessoa", afirma
 
Barriga para cima e mãos entrelaçadas atrás da cabeça: a típica posição de quando se dá um cochilo em uma rede na praia também costuma ser usada na cama quando se está mais tranquilo, disposto e sem receios.
Barriga para cima e braços abertos: segundo pesquisa do especialista em sono Chris Idzikowski, pessoas que dormem desse modo são ótimos amigos, porque estão sempre dispostos a ouvir e a oferecer ajuda. O estudo mostrou que elas geralmente não gostam de ser o centro das atenções.
Barriga para cima e braços ao longo do corpo: são pessoas geralmente quietas e reservadas, que fogem da agitação e impõem a si e aos outros padrões elevados, segundo pesquisa do professor Chris Idzikowski, diretor de um centro de pesquisa sobre o sono em Londres.
 
De lado com os braços ao longo do corpo: são pessoas sociáveis, porém podem ser ingênuas e se deixarem levar facilmente, segundo pesquisa do professor Chris Idzikowski
Cobrindo todo o corpo: pode estar fazendo quase 40 graus, mas a pessoa não consegue dormir sem estar coberta até a cabeça, levando o lençol até o próprio rosto e deixando apenas o nariz de fora? Isso é sinal de uma busca extrema por proteção, de acordo com especialistas em linguagem corporal. Segundo o psicólogo e mestre em linguagem corporal João Oliveira, trata-se de alguém que vive um misto de medo e carência em excesso na vida
 
Dormir agarrado ao travesseiro: pode ser sinal de que a pessoa vive um momento que necessita de apoio e carinho e se sente insegura, segundo o especialista em linguagem corporal Paulo Sergio de Camargo. Abraçar o próprio corpo ao dormir ou até mesmo bicho de pelúcia também têm o mesmo significado. "Essa pessoa se sente sozinha no mundo e, mesmo tendo alguém ao seu lado, não se julga compreendido e aceito", afirma o psicólogo e mestre em linguagem corporal João Oliveira.
Por Andrezza Czech, do UOL

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