O
Brasil é um dos países em que mais se cobram impostos no mundo. Neste
ano, os brasileiros terão de trabalhar mais de 150 dias apenas para pagar os
tributos cobrados pelo governo. Para lembrar a data e chamar a atenção da
opinião pública para a questão, será realizado pela quinta vez em São Paulo, o Dia da
Liberdade de Impostos, em que a população poderá adquirir gasolina sem o preço
dos tributos. Além de São Paulo, o evento também será realizado no Rio
de Janeiro e demais cidades ainda a confirmar.
O
objetivo é conscientizar a população quanto à abusiva carga tributária do país.
Muitos consumidores nem mesmo sabem, mas pagam cerca de 40% de imposto em cada
produto comprado. Para a gasolina, os tributos chegam a 53%. Trabalhamos
praticamente cinco meses do ano apenas para bancar o governo. Somos
súditos, não cidadãos!
Em
nome da "justiça social", Brasília e as demais esferas de governo
arrecadam quase metade do que é produzido de riqueza no país. Em troca,
produzem muitas leis estúpidas e um mar de corrupção. A renda per capita
da capital é a maior do país, de longe. Como agravante, somos chamados pelo
eufemismo de "contribuinte", como se estivéssemos fazendo uma doação
voluntária (com o perdão do pleonasmo) para bancar a farra dos parasitas
consumidores dos nossos impostos. Esse ato imoral de nos tirar quase a
metade do que ganhamos sob a mira de uma arma precisa ficar mais transparente.
Os
péssimos serviços prestados tornam a situação ainda mais calamitosa. Mas
é importante destacar que esse não é o cerne da questão, ao contrário do que
muitos pensam. Mesmo que o senhor de engenho ofereça alguns confortos
razoáveis para seus escravos, isto não altera a natureza imoral da
escravidão. E quando somos forçados a transferir a metade do que ganhamos
para governantes, isso não pode ter outro nome senão escravidão, ainda que
velada. Infelizmente, muitos não se dão conta disso, e nem sequer sabem o
quanto entregam para o governo. Eis o porquê de a iniciativa do "dia
da liberdade de impostos" merecer todo apoio possível. Chega de
imposto!
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