sexta-feira, 31 de maio de 2013

BRASILEIRO GASTA MAIS COM CIGARRO QUE COM ARROZ

Para economista, parcela da renda usada com produto sempre foi relevante, mas se manteve estável nos últimos 10 anos


Ele mostra que, em média, 1,20% da renda é gasta com cigarros contra 0,60% do valor destinado a arroz e feijão, por exemplo; como outra forma de comparação, a difereça entre os gastos é praticamente o dobro. Nesta sexta, 31 de maio, é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. Braz explica que os gastos sempre tiveram peso relevante [acima de 1%], mas eles ficaram estáveis nos últimos dez anos. 

O economista esclarece que, apesar da queda no número de fumantes, o peso dos gastos permanece em destaque por causa da elevação do preço do produto. “O governo implementou uma política de aumento de imposto do produto para desestimular, então, ainda que o número de fumantes seja em menor grupo, sustenta o vício a um preço maior”, analisa.

População fumante

De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), na população com mais de 15 anos de idade, o consumo de cigarros no Brasil caiu de 32%, em 1989, para 17% em 2008, que correspondem a 25 milhões de fumantes.

Para o pneumologista do Inca, Ricardo Meirelles, a queda é resultado de ações do Programa Nacional de Antitabagismo. “A gente nota que as pessoas querem parar de fumar por que não têm mais liberdade de fumar como antigamente”.

Meirelles também acredita que o aumento no preço do cigarro influencia no combate ao vício. Ele aponta que é muito mais econômico para o governo implementar um programa contra o tabagismo, mesmo comprando os medicamentos, do que pagar o tratamento da doença causada pelo vício. Ele explicou que o tratamento baseia-se em duas formas

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