Em
qualquer teste ou prova de conhecimento, o desempenho de cada candidato
vai depender do seu aprendizado. Mas, diversas razões, algumas
subjetivas, estão sendo apontadas para o fato de que 1/3 dos candidatos à
obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Departamento
Estadual de Trânsito (Detran) sejam reprovados, uma das das quais é a má
formação dos candidatos dentro das chamadas autoescolas.
A subcoordenadora da Controladoria Regional de Trânsito, Márcia Marques, disse que em alguns casos existe um faz-de-conta - “mas não são todas” - da parte dos próprios Centros de Formação de Condutores, tanto que só este ano 68 centros sofreram advertência, suspensão ou tiveram cassação de registro do funcionamento no Detran.
Márcia Marques disse que existiam casos de o aluno comparecer à autoescola, colocar a digital para a identificação biométrica, iam embora e só voltaram no final da aula para novamente pôr a digital. “Os centros não estavam dando aula, o aluno fingia que aprendia e e outro fingia que dava aula”.
No entanto, Márcia Marques admite haver controvérsias quanto à falha na formação dos condutores, inclusive com relação aos números de horas/aulas exigidas pela legislação de trânsito, que é de 45 h/a de 50 minutos cada uma para as aulas teóricas e de 20 h/a para o exame de direção veicular, que é popularmente chamada de prova prática de volante. “Para pessoas que não sabem nada, acho muito pouco, mas para pessoas que tem uma base, acho que é suficiente”, explicou a subcoordenadora.
A subcoordenadora da Controladoria Regional de Trânsito, Márcia Marques, disse que em alguns casos existe um faz-de-conta - “mas não são todas” - da parte dos próprios Centros de Formação de Condutores, tanto que só este ano 68 centros sofreram advertência, suspensão ou tiveram cassação de registro do funcionamento no Detran.
Márcia Marques disse que existiam casos de o aluno comparecer à autoescola, colocar a digital para a identificação biométrica, iam embora e só voltaram no final da aula para novamente pôr a digital. “Os centros não estavam dando aula, o aluno fingia que aprendia e e outro fingia que dava aula”.
No entanto, Márcia Marques admite haver controvérsias quanto à falha na formação dos condutores, inclusive com relação aos números de horas/aulas exigidas pela legislação de trânsito, que é de 45 h/a de 50 minutos cada uma para as aulas teóricas e de 20 h/a para o exame de direção veicular, que é popularmente chamada de prova prática de volante. “Para pessoas que não sabem nada, acho muito pouco, mas para pessoas que tem uma base, acho que é suficiente”, explicou a subcoordenadora.
Com relação ao aprendizado dos alunos, ela disse que a orientação dada pelo Detran, é de que os candidatos procurem se informar, mesmo por intermédio de parentes e pessoas que já fizeram autoescola, sobre aquelas onde os alunos obtém melhor formação, porque “porque dificilmente eles vão ter uma boa prática, se não têm o bom aprendizado teórico”.
Márcia Marques informou que a partir de maio o Detran vai iniciar um projeto de parceria com os 83 Centros de Formação de Condutores em atividade no Rio Grande do Norte e ai também executar um trabalho de reciclagem e capacitação dos 648 instrutores de trânsito cadastrados no Departamento de Trânsito.
O assessor técnico e membro da Comissão de Fiscalização do Detran, Jacó de Oliveira, disse que esse projeto ainda não tem um cronograma de datas, mas será levado a Natal, Mossoró e Caicó e admitiu que havia uma certa deficiência de fiscalização da autarquia junto aos Centros de Formação de Condutores, em virtude da falta de recursos humanos.
Fonte: Tribuna do Norte
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