A
quebra na produção do setor sucroalcooleiro este ano deverá ser de mais
40%. Para voltar ao ritmo de produção de 3,2 milhões de toneladas,
média em anos de bom inverno, serão necessários “pelo menos, quatro
anos”, estima o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do RN
(Asplan), Renato Lima Ribeiro, mediante a falta de chuvas, de crédito,
de semente e o alto endividamento que enfrenta o setor. “Essa será a
pior safra dos últimos 30 anos”, sentencia Lima. Na última quinta-feira,
o governo federal anunciou uma medida de estímulo aos produtores de
cana-de-açúcar da região Nordeste.
A cada tonelada de cana vendida pelo
produtor rural, o governo pagará a este R$ 12,00 para compensar os
efeitos da estiagem prolongada. O custo desta subvenção será de R$ 125
milhões neste ano e deve beneficiar 17 mil produtores - com limite de 10
toneladas cada - de acordo com estimativas do Ministério da Fazenda.
Embora reconheça a importância da subvenção no momento de crise, o
presidente da Asplan considera a medida paliativa e defende a inclusão
da cana-de-açúcar na Política de Garantia do Preço Mínimo. “Essa seria
uma medida definitiva e não estaríamos a mercê do livre mercado,
sobretudo no Nordeste”, disse Renato
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