Após o fim das inscrições do programa Mais Médicos, o governo federal
informou que os profissionais vão começar a trabalhar nas periferias do
País e nas regiões periféricas das cidades em setembro. De acordo com o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, este é o planejamento.
Segundo a pasta, os profissionais têm até o este domingo (28) para corrigir possíveis erros de digitação, de acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Padilha informou que a PF vai usar os dados para apurar uma suposta sabotagem. Após o lançamento da pacote, surgiram denúncias de um suposto boicote ao programa.
O presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), Geraldo
Ferreira, afirmou que repudia as entidades médicas repudiam o projeto.
Em tom de descontentamento com o governo federal, ele afirmou que Mais
Médicos é irregular.
— O governo federal vai ter precisar enfrentar nossa resistência na Justiça. Não se pode pagar bolsas para um profissional, sendo que há uma relação de trabalho, como é proposto pelo Mais Médicos. Não aceitamos isso.
— O governo federal vai ter precisar enfrentar nossa resistência na Justiça. Não se pode pagar bolsas para um profissional, sendo que há uma relação de trabalho, como é proposto pelo Mais Médicos. Não aceitamos isso.
Já o CFM (Conselho Federal de Medicina) ingressou com ação no dia 9 de julho. O órgão questiona a vinda dos médicos estrangeiros sem validação de diplomas, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa pelos candidatos e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos, com limitação territorial".
Porém, na noite desta sexta-feira (26), o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que institui o programa negando o pedido de mandado de segurança da AMB.
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