Com pouco ou nenhum valor nutricional e componentes que prejudicam a saúde a curto e longo prazo, alguns produtos devem ser descartados do cardápio infantil
Assim que a criança entra na fase de alimentação sólida, a
atenção dos pais deve se voltar à qualidade da comida que ela irá
ingerir. Refeições nutritivas e saborosas são prioridade no prato dos
filhos, e o que não trouxer benefícios à saúde deverá ser descartado da
dieta diária. “Em alimentação e nutrição deve-se pensar em saúde e
bem-estar e sempre agir de maneira preventiva. A preocupação não deve
surgir apenas depois de problemas instalados”, afirma Ana Carolina
Terrazzan, nutricionista materno-infantil da Nutrissoma Clínica de
Nutrição.
Mas, com a correria do dia a dia, alimentos
considerados ruins aparecem no cardápio caseiro quando a pressa fala
mais alto do que a qualidade de vida. A nutricionista Karoline
Basquerote, especializada em educação alimentar para crianças, explica
que “a facilidade do acesso a alimentos prontos para o consumo acaba
levando a refeições mais gordurosas e açucaradas e ao consumo de
refrigerantes e guloseimas, o que contribui para problemas relacionados à
obesidade infantil, por exemplo”.
>> Confira, na galeria abaixo, os dez piores alimentos para as crianças:
HAMBÚRGUER CONGELADO: duas porções da carne vendida congelada levam ao
organismo da criança o máximo de gordura trans permitida por dia para um
adulto.
SALSICHA: não tem valor nutricional e quase sempre é feita com carne
processada. Além disso, pode possuir nitrito, uma substância altamente
cancerígena. Foto: Getty Images
EMPANADO DE FRANGO: quase sempre é preparado com carne processada e não
dá à criança as proteínas de que ela precisa e que bifes ou filés
proporcionam. Foto: Getty
REFRIGERANTE: contém alta concentração de açúcar e sódio, que podem
levar à obesidade e a problemas cardíacos. Foto: Getty Images
SALGADINHO: fonte de calorias vazias e sem valor nutricional algum, deve
ser proibido até os três anos de idade por causa do alto teor de sódio e
gordura.
MAIONESE: é fonte quase exclusiva de gordura. Leva muitas calorias e baixíssimo valor nutricional ao corpo da criança.
CEREAL DE CAIXA: com a concentração de açúcar elevada, quase todos os cereais de
caixa mais engordam do que nutrem. Não são recomendados para a dieta
diária da criança.
MACARRÃO INSTANTÂNEO: juntando massa e tempero, cada embalagem contém alto teor de sódio e de conservantes e nenhuma vitamina.
BOLACHA RECHEADA: não agrega valor nutricional significativo à
alimentação da criança, além de carregar gordura saturada e muito açúcar.
SUCO INDUSTRIALIZADO: em pó ou líquidos, tem mais açúcar e corantes do que suco das frutas que mostram nas embalagens.
DO IG SÃO PAULOIMAGENS: Getty Images
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