sábado, 27 de julho de 2013

PROGRAMA MAIS MÉDICOS DEVE COMEÇAR A FUNCIONAR EM SETEMBRO

 Após o fim das inscrições do programa Mais Médicos, o governo federal informou que os profissionais vão começar a trabalhar nas periferias do País e nas regiões periféricas das cidades em setembro. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, este é o planejamento.


Nesta sexta-feira (26), o Ministério da Saúde informo que 18.450 se inscreveram para trabalhar em regiões carentes do País, porém, 8.307 tinham números inválidos de registro em conselhos regionais de medicina. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (26).

Segundo a pasta, os profissionais têm até o este domingo (28) para corrigir possíveis erros de digitação, de acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

Padilha informou que a PF vai usar os dados para apurar uma suposta sabotagem. Após o lançamento da pacote, surgiram denúncias de um suposto boicote ao programa.

O presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), Geraldo Ferreira, afirmou que repudia as entidades médicas repudiam o projeto. Em tom de descontentamento com o governo federal, ele afirmou que Mais Médicos é irregular.

— O governo federal vai ter precisar enfrentar nossa resistência na Justiça. Não se pode pagar bolsas para um profissional, sendo que há uma relação de trabalho, como é proposto pelo Mais Médicos. Não aceitamos isso.

Depois de entrar com um mandado de segurança contra o programa Mais Médicos nesta terça-feira (23), a AMB (Associação Médica Brasileira) ajuizou uma ação civil pública contra o pacote do governo federal. A ação foi protocolada na noite desta quinta-feira (25) e a intenção é barrar a medida provisória que institui o Mais Médicos.

Já o CFM (Conselho Federal de Medicina) ingressou com ação no dia 9 de julho. O órgão questiona a vinda dos médicos estrangeiros sem validação de diplomas, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa pelos candidatos e a criação do que chamou de "subcategorias de médicos, com limitação territorial".

Porém, na noite desta sexta-feira (26), o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que institui o programa negando o pedido de mandado de segurança da AMB.



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