Com peso bastante relevante em todos os índices de inflação ao consumidor, o grupo Alimentação mostrou um comportamento que assustou a população brasileira no primeiro semestre de 2013. A despeito de ter apresentado desaceleração importante em junho em três importantes indicadores do País, a classe de despesa encerrou a primeira metade do ano com variação próxima do dobro da inflação média apurada no período. A boa notícia, de acordo com alguns especialistas, é que o segundo semestre tende a ser melhor para os preços dos alimentos, seja pela sazonalidade favorável ou pela safra de alguns itens.
A
principal explicação para esse comportamento dos alimentos foi o clima dos primeiros meses de 2013 que atrapalhou especialmente a
oferta dos chamados itens “in natura”. Caso clássico do ano e capaz de
gerar piadas e mobilização nas redes sociais, o tomate subiu 43,80% no
IPCA do primeiro semestre; 42,91% no IPC-S; e 50,33% no IPC-Fipe. A
batata, no entanto, conseguiu tomar o posto de vilão do ano e subiu
muito mais. No IPCA, acumulou elevação de 67,84%. No IPC-S e no
IPC-Fipe, subiu 72,80% e 53,66%, respectivamente. A cebola também
superou o tomate, com aumento acumulado de 58,88% no IPCA, 62,94% no
IPC-S e 48,99% no IPC-Fipe.
O coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, alertou, no entanto, que a causa da alta dos preços dos alimentos na primeira metade de 2013 não pode se restringir apenas ao clima. Reforçou que a “inadequabilidade” da oferta também tem encarecido os preços dos alimentos. “Não há um aumento de oferta compatível com o poder aquisitivo do consumidor nos últimos anos”, disse.
Para o segundo semestre, o cenário parece ser um pouco mais favorável, dizem especialistas. “É sempre arriscado apostar no comportamento dos alimentos, mas o segundo semestre tende ser melhor para os preços do grupo do que o primeiro”, comentou o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima. Ele lembrou que a probabilidade de menos chuvas no período pode impedir grandes pressões sobre os preços dos alimentos. E citou ainda o preço do feijão, que deve sofrer bom alívio, depois da recente redução no imposto de importação do produto determinada pelo governo federal.
O coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, alertou, no entanto, que a causa da alta dos preços dos alimentos na primeira metade de 2013 não pode se restringir apenas ao clima. Reforçou que a “inadequabilidade” da oferta também tem encarecido os preços dos alimentos. “Não há um aumento de oferta compatível com o poder aquisitivo do consumidor nos últimos anos”, disse.
Para o segundo semestre, o cenário parece ser um pouco mais favorável, dizem especialistas. “É sempre arriscado apostar no comportamento dos alimentos, mas o segundo semestre tende ser melhor para os preços do grupo do que o primeiro”, comentou o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima. Ele lembrou que a probabilidade de menos chuvas no período pode impedir grandes pressões sobre os preços dos alimentos. E citou ainda o preço do feijão, que deve sofrer bom alívio, depois da recente redução no imposto de importação do produto determinada pelo governo federal.
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