Atuando no Brasil desde março
de 2012, a Telexfree vende planos de minutos de telefonia voz sobre
protocolo de internet (VoIP), que permitem ligações ilimitadas para 41
países por US$ 49 mensais.
Franqueados da empresa
norte-americana Telexfree fizeram uma manifestação, hoje (8), na
capital, contra a decisão da Justiça do Acre que suspendeu as atividades
da companhia no Brasil. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas
interditaram duas faixas do Eixo Monumental no trajeto do Estádio
Nacional Mané Garrincha até a Praça dos Três Poderes.
Nesta segunda-feira, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre
negou o pedido de reconsideração dos advogados de defesa da Telexfree. O
tribunal informou, por nota, que a decisão foi tomada pela unanimidade
dos magistrados. Os manifestantes reclamam que estão sem poder receber
por trabalhos prestados para a empresa Ympactus Comercial LTDA,
responsável pelas atividades da Telexfree no Brasil, desde a decisão da
juíza Thais Borges, no dia 18 de junho.
Atuando no Brasil desde março de 2012, a Telexfree vende planos de
minutos de telefonia voz sobre protocolo de internet (VoIP), que
permitem ligações ilimitadas para 41 países por US$ 49 mensais. A
companhia é suspeita de praticar o esquema de pirâmide financeira,
considerado crime contra a economia popular o que foi reforçado pelos
magistrados do Tribunal de Justiça na decisão desta segunda-feira.
“Estamos impossibilitados de receber o nosso dinheiro porque a Justiça
não deixa pagar”, criticou o organizador do movimento, Junior
Multinível. Segundo ele, cerca de 1,5 milhão de pessoas, em vários
estados, que têm franquia da empresa, estão sendo prejudicados.
“Todos que trabalham para a Telexfree estão satisfeitos, só queremos o
direito de trabalhar”, apelou o franqueado da multinacional Denis
Gonçalves. “Não somos empregados da Telexfree, somos divulgadores”,
disse Ademir Alves dos Reis, que também tem uma franquia da empresa
norte-americana.
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