IMAGEM:macaibaindependente.com.br
Com
a greve dos servidores da saúde da rede estadual, que se iniciou na
última quinta-feira (01), os atendimentos nos maiores hospitais públicos
ficaram prejudicados. No Hospital Walfredo Gurgel (HWG), a situação é a
mais crítica. Os residentes estão fazendo apenas cirurgia de emergência; os
estagiários de nutrição estão atuando pela metade e o pessoal do Serviço
Social só está cuidando das questões de morte, deixando de realizar a
comunicação de alta e transferências. 50% dos
trabalhadores do Walfredo estão em greve o que mostra que é insuficiente o número de pessoas para realizar alguns
trabalhos necessários.
O Centro de
Reabilitação Infantil, especializado em atendimentos psíquicos,
neurológicos e fonoaudiológicos parou totalmente. Apesar da greve, os
corredores do HWG não estão lotados, diferente dos 280 leitos, que estão
cheios. Há pessoas sobre macas precisando de atendimento, sem previsão de quando isso vai acontecer.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap) informou que o caso do mutirão feito pelo órgão
para reduzir a fila de espera por cirurgias na ortopedia é de
responsabilidade das secretarias municipais. O HWG apenas realiza
cirurgia de urgência, se precisar. Somente ontem saíram dez pessoas da
ortopedia do Walfredo Gurgel para a rede complementar e a expectativa é
que até a próxima terça-feira (06) outras 30 pessoas sejam transferidas.
Atualmente, no WG há 66 pessoas com problemas ortopédicos
aguardando para realizar cirurgia. Hoje haverá panfletagem em frente ao
Shopping Midway Mall e, na próxima quarta-feira (07), virgília no HWG.
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